Aedes Egypti é uma espécie de mosquito muito similar aos pernilongos. Ele pode carregar vírus que causam sérios danos ao ser humano, pondo à saúde do Brasil em estado de calamidade.

A infecção acontece quando a fêmea se alimenta de um indivíduo já infectado. Ela carrega o vírus consigo e vai infectando todas as outras pessoas das quais ela suga o sangue.

Ele é o vetor de doenças como a Zika vírus, a Chikungunya, Febre Amarela e a Dengue, pode causar também microcefalia em fetos.

Origem do Aedes Egypti

Como o nome já sugere, essa espécie de pernilongo não é natural do Brasil. Ela provém do continente africano, mais específico do Egito.

O Aedes se prolifera sem dificuldades em ambientes tropicais e subtropicais, por isso se tornou um problema tão grande em nosso país.

Pesquisas apontam que a chegada desse mosquito ao Brasil foi através da comercialização de negros como escravos vindos em navios. Desde o século XVI que ele vem se alastrando pelas regiões quentes do planeta.

No século XX o Aedes Egypti causava danos com a transmissão da febre amarela, que por um período foi erradicado, com o uso de pesticidas.

O que torna hoje a eliminação por meio de inseticidas químicos mais difíceis, por que esses mosquitos criaram uma grande resistência ao envenenamento químico.

Os mosquitos retornaram ao Brasil e se alastrou vindo de espécimes da Cingapura.

Aedes Egypti uma ameaça à saúde pública do Brasil

Como dito anteriormente, o Aedes Egypti transmite pela picada os vírus da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela.

Em fetos humanos, cuja mãe seja hospedeira desses vírus, a criança tem má formação no cérebro, esse fenômeno é mais conhecido como microcefalia.

No ano de 2017 a Chikungunya foi a maior causa de mortes no país, com 173 óbitos. A dengue causou 141 e a Zika vírus 2 vítimas mortais.

Um dado alarmante, pois em três anos houve um crescimento formidável de mortes. Em 2015 morreram 14 pessoas, já em 2016 o número cresceu para 159, ou seja, um salto de 1000%.

E em 2018, até o dia 20 de janeiro tiveram 9.399 casos confirmados de contagio, sendo 43% deles parte da região Sudeste.

Sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya

Dengue: Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, febre acima dos 38° por um período maior que cinco dias, manchas vermelhas no corpo, sensação de fadiga, dor intensa atrás dos olhos, muscular e falta de apetite.

Em sua fase mais letal, a dengue hemorrágica causa sangramentos no nariz, boca, gengiva, confusão mental, sede, boca ressecada, dificuldades respiratórias e dores muito fortes na região abdominal.

Zika: Esse vírus em gestantes pode ocasionar a microcefalia nos fetos. Os sintomas são dores de cabeça, coceira por toda a extensão do corpo, manchas vermelhas na pele, dor nos ossos e na musculatura, e alguns casos pode causar conjuntivite.

Chikungunya: Causa dores intensas no corpo, febre, dor de cabeça, inchaço nas articulações, náuseas, conjuntivite, calafrios.

Os sintomas são muito similares com as outras citadas acima, por isso é de extrema importância procurar um especialista ao observar qualquer um desses sintomas. O descuido pode gerar a morte.

Como erradicar essa ameaça?

Os passos são simples, porém o que dificulta é a falta da cooperação de todos. Devemos criar uma consciência coletiva que somente juntos sanaremos esse problema, levando segurança as nossas casas.

É possível a eliminação do mosquito e consequentemente dessas doenças. Na Argentina o último caso de dengue foi registrado em 2009, pois as campanhas para erradicação foram praticadas por toda população.

O modo mais eficaz de evitar que o mosquito continue atacando, é eliminando os modos de maturação dos ovos.

Eles necessitam de agua parada para eclodirem. Sem água as fêmeas não terão onde por os ovos nem como perpetuar a espécie.

Aedes Egypti

Esse mal pode ser erradicado se nós todos fizermos a nossa parte. Vedando caixas d’água, pondo areia em jarros. Ou seja, vigilantes para não deixar água parada em nossas casas, ou nas redondezas. Essas são medidas simples que podem salvar vidas.